Como toda a gente sabe, a Missão tem muito que contar, mas no
nosso caso, elevamos essa máxima para
outro nível: a Missão tem muito para mudar! J
Como já anunciamos anteriormente, a estadia em Leguizamo já tinha os dias contados. Como
o ritmo por estes lados é tudo menos rápido, e porque não tínhamos barco para
levar as coisas a Soplin, tivemos que esperar quase duas semanas. Não estivemos
a olhar para o ar: enquanto a Vivi começava a encaixotar e ensacar, o Copi
dedicou-se a limpar um pequeno jardim na casa onde estamos a viver, a casa
do futuro bispo de Leguizamo. O
resultado? Bem, se olharmos que a experiência jardineira do Copi é digamos…
quase nula, parece que até ficou jeitoso.
Normalmente quando as pessoas se mudam chama-se o carro das mudanças, mas no nosso caso temos de chamar o “cochero”, um cavalo que puxa uma carroça! E assim fizemos na passada terça-feira, contudo, quando começamos a carregar logo começou a chover. Não tivemos mesmo sorte! E para ajudar, a chuva aumentou de intensidade assim que começamos a tirar da carroça para o barco... Já com o barco bem carregadinho, seguimos rumo a Soplin.
Normalmente quando as pessoas se mudam chama-se o carro das mudanças, mas no nosso caso temos de chamar o “cochero”, um cavalo que puxa uma carroça! E assim fizemos na passada terça-feira, contudo, quando começamos a carregar logo começou a chover. Não tivemos mesmo sorte! E para ajudar, a chuva aumentou de intensidade assim que começamos a tirar da carroça para o barco... Já com o barco bem carregadinho, seguimos rumo a Soplin.
A principal questão que nos colocamos à chegada foi: quem
nos iria ajudar a levar tudo para o hospital, que fica mais ou menos a uns bons
600 metros subindo, descendo e voltando a subir? Como já tínhamos recebido o
“castigo” ao carregar, recebemos a recompensa ao descarregar pois apareceram
cerca de 15 alunos do colégio para ajudar. Ao principio parecia boa vontade,
mas depois lá confessaram que o que queriam era ausentar-se das aulas pois a
professora era um pouco má… Afinal os alunos são iguais em todo o lado!!!!
Depois de 2 horas indo e voltando lá terminamos cansados e agradecidos pela
preciosa ajuda.
Durante os primeiros dias dedicamos essencialmente à
limpeza, arrumação e claro, passeios pelo povo cumprimentando as pessoas.
Quando chegamos estavam a trabalhar no hospital o enfermeiro
Cirilo e o técnico administrativo Darwin. O resto do pessoal médico tinha saído
para visitar as comunidades, ao que chamam Brigada de Saúde. Neste momento já
nos encontramos todos, ou seja, dois médicos, Dra. Rosário (responsável), e o
Dr. José, uma dentista, Dra. Patricia e um técnico de farmácia, Linder. Sim,
parece realmente muita gente, e até somos, contudo as necessidades superam o
pessoal e a falta de condições é sempre o maior entrave.
Em relação ao nosso trabalho específico com a comunidade
católica, de agora em diante vamos continuar com as Celebrações da Palavra aos
sábados, o Rosário ás quintas-feiras, e a preparação de um pequeno coro.
E é desta forma, simples e um pouco lenta, que vamos
tentando realizar a missão por esta selva.
1 comentário:
Estou a rezar por vocês!Força aí! beijinhos, célia (JMC)
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